Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 7 de 7
Filter
Add filters








Language
Year range
1.
Neotrop. ichthyol ; 20(1): e210127, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1365201

ABSTRACT

A new species of Astyanax is described from the rio Salobra, tributary of rio Cuiabá, rio Paraguai basin. The new taxon can be distinguished from its congeners by having a well-defined dark midlateral stripe on body extending from the posterior margin of the opercle to the base of middle caudal-fin rays and a single vertical elongate humeral blotch. Although the new species is described in Astyanax, some specimens present an incomplete or a discontinuous series of perforated scales in the lateral line. Therefore, a discussion on its generic allocation is presented. Comments on different patterns of coloration among dark-striped species of Astyanax are also provided. The discovery of a new species in an underwater tourist point relatively near a large urban center underscores that even fish species daily observed by hundreds of people in limpid waters may lack a formal taxonomic identity. Such finding also highlights how the megadiverse Brazilian freshwater ichthyofauna still needs efforts and investments to identify and describe new taxa.(AU)


Uma nova espécie de Astyanax é descrita do rio Salobra, afluente do rio Cuiabá, bacia do rio Paraguai. O táxon novo pode ser diferenciado de seus congêneres por apresentar uma faixa médio-lateral escura bem definida no corpo, se estendendo da margem posterior do opérculo até a base dos raios medianos da nadadeira caudal e por possuir uma mancha umeral verticalmente alongada. Apesar da espécie nova ser descrita em Astyanax, alguns exemplares apresentam uma série incompleta ou descontínua de escamas perfuradas na linha lateral. Assim, uma discussão sobre sua alocação genérica é apresentada. Comentários sobre os diferentes padrões de coloração de espécies de Astyanax com faixa escura também são fornecidos. A descoberta de uma espécie nova em um ponto turístico subaquático relativamente próximo a um grande centro urbano ressalta que mesmo as espécies de peixes observadas diariamente por centenas de pessoas em águas límpidas podem não ter uma identidade taxonômica formal. Tal achado também evidencia o quanto a megadiversa ictiofauna de água doce brasileira ainda precisa de esforços de coleta adicionais e investimentos para identificar e descrever os táxons novos.(AU)


Subject(s)
Animals , Lateral Line System , Animal Fins , Characidae/classification
2.
Neotrop. ichthyol ; 16(3): [e180023], out. 2018. graf, ilus
Article in English | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-963969

ABSTRACT

The history of knowledge about Amazonian biogeography is as rich as its fish community, and a fascinating theme of study in itself. Several current paradigms and controversies about Amazonian fish biogeography are rooted in principles dating from the second half of the 18th to the first half of the 19th centuries. The present work establishes a relationship between current biogeographical ideas and their old predecessors, on the basis of a chronologically-oriented historical continuity analysis. The advent of evolutionary theory has not contributed significantly to a transformation of the knowledge on the biogeography of Amazonian fishes. On the other hand, the two main schools of biogeographical thought (dispersalist and vicariant) had major implications on how Amazonian fish distribution is interpreted. The process was gradual and many hypotheses have combined elements from each of the two schools. Chronologically, practically the entire tradition of Amazonian biogeography takes place within the evolutionary paradigm, although its founder Louis Agassiz was himself an anti-evolutionist. The birth of Amazonian biogeography is Agassiz´s travel in Amazon. That document makes it clear that the author did not consider dispersal as a valid explanation for the biogeographical patterns he found. Later, Carl Eigenmann helps to spread the dispersalist tradition as a model for biogeographical explanations in fish distributions, a phase which lasted until the late 20th century. A major shift occurs with the contributions of Marylin Weitzman, Stanley Weitzman and Richard Vari, who associated the temporal framework of phylogenetic hypotheses with distribution patterns, underscoring the predictive power of vicariant biogeography. The present-day paradigm begins with the work of John Lundberg and attempts to incorporate geomorphological and phylogenetic information into integrative biogeographical hypotheses. Some emblematic problems have delayed proposition of general hypotheses on the phylogenetic biogeography of South American fishes, such as the poor state of knowledge of their species-level systematics; an incomplete distributional record for most species and sparse or non-existent data on the phylogenetic history of most supraspecific taxa. Such drawbacks are now being corrected at a fast pace. Recent advances on geographical distribution and an increasing number of phylogenetic hypotheses will allow unprecedented large-scale biogeographic analyses, including those based on event models and Bayesian inference. Thus, the biogeography of South American fishes, especially Amazonian ones, should soon experiment a new age of progress. The success of that new phase will depend on its ability to recognize and segregate multiple overlapping temporal layers of hydrological changes, and to develop analytical tools that can deal with temporal mixing.(AU)


A história do conhecimento da biogeografia amazônica é tão rica quanto sua comunidade de peixes e um tema fascinante de estudo em si. Vários paradigmas e controvérsias atuais sobre a biogeografia de peixes amazônicos estão enraizados em princípios que datam da segunda metade do século 18 até a primeira metade do século 19. O presente trabalho estabelece uma relação entre as idéias biogeográficas atuais e seus antecessores antigos a partir de uma análise histórica cronologicamente orientada. O advento da teoria evolutiva não contribuiu significativamente para a transformação do conhecimento sobre a biogeografia dos peixes amazônicos. Por outro lado, as duas principais escolas de pensamento biogeográfico (dispersalista e vicariante) tiveram grandes implicações sobre a interpretação da distribuição de peixes amazônicos. O processo foi gradual e muitas hipóteses combinaram elementos de cada uma das duas tradições. Cronologicamente, praticamente toda a história da biogeografia amazônica ocorre dentro do paradigma evolutivo, embora seu fundador Louis Agassiz fosse ele próprio um anti-evolucionista. O nascimento da biogeografia amazônica é o relatório de viagem de Agassiz na Amazônia. Esse documento deixa claro que o autor não considerou o dispersalismo como uma explicação válida para os padrões biogeográficos que encontrou. Mais tarde, Carl Eigenmann ajuda a disseminar a tradição dispersalista como modelo para explicações biogeográficas na distribuição de peixes, uma fase que perdurou até o final do século 20. Uma grande mudança ocorre com as contribuições de Marylin Weitzman, Stanley Weitzman e Richard Vari, que associaram a dimensão temporal de hipóteses filogenéticas com padrões de distribuição, revelando o poder preditivo da biogeografia vicariante. O paradigma atual começa com o trabalho de John Lundberg e busca incorporar informações geomorfológicas e filogenéticas em hipóteses biogeográficas integrativas. Alguns problemas emblemáticos atrasaram a proposição de hipóteses gerais sobre a biogeografia vicariante de peixes da América do Sul, como o mau estado de conhecimento de sua sistemática em nível de espécie; o registro de distribuição geográfica incompleto para a maioria das espécies e dados escassos ou inexistentes sobre a história filogenética da maioria dos táxons supraespecíficos. Essas desvantagens agora estão sendo corrigidas em um ritmo acelerado. Avanços recentes na distribuição geográfica e um número crescente de hipóteses filogenéticas permitirão inéditas análises biogeográficas de grande escala, inclusive aquelas baseadas em modelos de eventos e inferência bayesiana. Assim, a biogeografia dos peixes sul-americanos, especialmente os amazônicos, deve experimentar em breve uma nova era de progresso. O sucesso dessa nova fase dependerá de sua capacidade de reconhecer e segregar múltiplas camadas temporais sobrepostas de mudanças hidrológicas e desenvolver ferramentas analíticas que possam lidar com a mistura temporal.(AU)


Subject(s)
Animals , Hydrographic Basins/history , Phylogeography , Biodiversity , Fishes/growth & development
3.
Neotrop. ichthyol ; 15(3): e170034, 2017. graf
Article in English | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-895093

ABSTRACT

Biogeography of Amazonian fishes (2,500 species in vastly disjunct lineages) is complex and has so far been approached only partially. Here, we tackle the problem on the basis of the largest database yet on geographical distribution and phylogenetic relationships of Amazonian fishes, including all information available. Distributions of 4,095 species (both Amazonian and outgroups) and 84 phylogenetic hypotheses (comprising 549 phylogenetically-informative nodes) were compiled, qualified and plotted onto 46 areas (29 Amazonian and 17 non-Amazonian). The database was analyzed with PAE, CADE, BPA and BPA0, yielding largely congruent results and indicating that biogeographic signal is detectable on multiple dimensions of fish distribution, from single species ranges to cladistic congruence. Agreement is especially pronounced in deeper components, such as Trans-Andean, Cis-Andean, Western Amazon and Orinoco basins. Results show that all major Amazonian tributaries, as well as the Amazon basin itself, are non-monophyletic and constitute hybrid sets of heterogeneous biotic partitions. Amazonian drainages should not be assumed a priori as historically cohesive areas, contrary to widespread practice. Our hypothesis allows re-evaluation of broader issues in historical biogeography, such as the predictive power of biogeographic hypotheses, the vicariant/dispersal duality, the significance of widely distributed taxa, and the need for temporal dimension in biogeographic patterns.(AU)


A biogeografia dos peixes amazônicos (2.500 espécies de diferentes linhagens) é complexa e até agora foi abordada apenas parcialmente. Aqui abordamos o problema com base no maior banco de dados já feito sobre a distribuição geográfica e as relações filogenéticas dos peixes amazônicos, incluindo todas as informações disponíveis. A distribuição de 4.095 espécies (tanto amazônicas como de grupos-externos) e 84 hipóteses filogenéticas (que incluíam 549 nós filogeneticamente informativos) foram compiladas e qualificadas em 46 áreas (29 amazônicas e 17 não-amazônicas). O banco de dados foi analisado a partir das metodologias PAE, CADE, BPA e BPA0, resultando em topologias amplamente congruentes e indicando que o sinal biogeográfico é detectável em múltiplas dimensões, desde a simples distribuição de peixes até em congruência cladística. A concordância topológica é especialmente pronunciada em componentes mais profundos, como as bacias Trans-Andina, Cis-Andina, Amazonas Ocidental e Orinoco. Os resultados demonstram que todos os principais afluentes amazônicos, bem como a própria bacia amazônica, não são monofiléticos e constituem conjuntos híbridos formados a partir de parcelas bióticas heterogêneas. As drenagens amazônicas não devem ser consideradas a priori como áreas historicamente coesas, contrariamente à prática generalizada. Nossa hipótese permite a reavaliação de questões mais amplas na biogeografia histórica, como o poder preditivo de hipóteses biogeográficas, a dualidade vicariante/dispersão, significância de táxons amplamente distribuídos e a necessidade da dimensão temporal em padrões biogeográficos.(AU)


Subject(s)
Animals , Hydrographic Basins/analysis , Phylogeography , Fishes/anatomy & histology , Animal Distribution
4.
Neotrop. ichthyol ; 14(2): e150052, 2016. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-785081

ABSTRACT

A new species of Moenkhausia is described from the rio Arinos drainage, rio Tapajós basin, Mato Grosso, Brazil. The new species is diagnosed from all congeners, except M . hemigrammoides , M . nigromarginata , and Moenkhausia rubra by having intense diffuse dark pigmentation on the dorsal and anal fin-rays. The new species can be distinguished from the above mentioned species by the combination of 20-23 branched anal-fin rays, presence of a vertically elongate roughly rectangular humeral spot surpassing the lateral line ventrally, absence of a well-defined black spot on the distal portion of the dorsal fin and lack of a series of longitudinal dark zigzag stripes on body. The new species is herein described along with a report and discussion of a possible connection between the rio Tapajós and rio Paraguay basins, near Diamantino Municipality, Mato Grosso.


Uma espécie nova de Moenkhausia é descrita das drenagens do rio Arinos, bacia do rio Tapajós, Mato Grosso, Brasil. A nova espécie é diagnosticada de todas as congêneres, exceto M . hemigrammoides , M . nigromarginata , e Moenkhausia rubra por possuir pigmentação escura intensa e difusa nos raios das nadadeiras dorsal e anal. A nova espécie pode ser distinguida das espécies supracitadas pela combinação da presença de 20-23 raios ramificados na nadadeira anal, presença de uma mancha umeral aproximadamente retangular, ultrapassando a linha lateral ventralmente, ausência de uma mancha negra conspícua na porção distal da nadadeira dorsal e pela ausência de uma série de linhas longitudinais negras em forma de zigue-zague no corpo. A nova espécie é aqui descrita, juntamente com o relato de uma possível conexão entre as bacias dos rios Tapajós e rio Paraguay, próximo ao município de Diamantino, Mato Grosso.


Subject(s)
Animals , Characidae/anatomy & histology , Characidae/classification
5.
Neotrop. ichthyol ; 12(2): 365-375, Apr-Jun/2014. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-716321

ABSTRACT

A new species of Hyphessobrycon Durbin is described from tributaries of the rio Grande (rio São Francisco basin) draining east to the Serra Geral de Goiás, of the rio São Domingos (upper rio Tocantins basin) and rio do Sono basins (middle rio Tocantins basin). Hyphessobrycon diastatos can be diagnosed from its congeners by the absence of humeral spot, 15-18 branched anal-fin rays, 1-3 maxillary conical to tricuspid teeth, a relatively well-defined dark caudal-peduncle spot, and elongation of dorsal- and anal-fin rays in mature males. The biogeographical significance of the distribution of the new species is evaluated and discussed.


Uma espécie nova de Hyphessobrycon Durbin é descrita dos tributários do rio Grande (bacia do rio São Francisco) que drenam a leste a Serra Geral de Goiás, das bacias dos rios São Domingos (bacia do alto rio Tocantins) e rio do Sono (bacia do médio rio Tocantins). Hyphessobrycon diastatos pode ser diagnosticada de seus congêneres pela ausência de mancha umeral, 15-18 raios ramificados na nadadeira anal, 1-3 dentes maxilares cônicos ou tricuspidados, uma mancha escura relativamente bem definida no pedúnculo caudal e alongamento das nadadeiras dorsal e anal em machos maduros. O significado biogeográfico da distribuição da espécie nova é avaliado e discutido.


Subject(s)
Animals , Morphogenesis , Sex Characteristics , Species Specificity , Adipose Tissue/anatomy & histology , Fishes/classification
6.
Neotrop. ichthyol ; 12(2): 257-264, Apr-Jun/2014. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-716331

ABSTRACT

A new species of hemigrammus is described from the middle rio Tocantins basin, central Brazil. The new species can be distinguished from all congeners by having a black midlateral stripe on the body extending from the posterior margin of the eye to the median caudal-fin rays. Mature males possess dorsal-, pelvic-, and anal-fin rays elongate, features that also help to recognize the new species. Although the new species is described in Hemigrammus, some specimens present a complete series of pored scales in the lateral line. A discussion about the generic allocation of the new species is presented.


Uma espécie nova de hemigrammus é descrita da bacia do médio rio Tocantins, Brasil central. A espécie nova distingue-se de seus congêneres por apresentar uma faixa mediana negra na lateral do corpo desde a margem posterior do olho até os raios medianos da nadadeira caudal. Machos maduros apresentam os raios das nadadeiras dorsal, pélvica e anal alongados, características que também auxiliam o reconhecimento da espécie. Apesar da espécie nova ser descrita em Hemigrammus, alguns exemplares possuem série completa de escamas perfuradas na linha lateral. Uma discussão sobre o posicionamento genérico da espécie nova é apresentada.


Subject(s)
Animals , Classification , Morphogenesis , Species Specificity , Fishes
7.
Neotrop. ichthyol ; 12(2): 389-396, Apr-Jun/2014. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-716333

ABSTRACT

Moenkhausia rubra, new species, is described from the upper rio Juruena, rio Tapajós basin, Mato Grosso, Brazil. The new species is distinguished from its congeners, except M. hemigrammoides and M. nigromarginata, by the dark pigmentation on the anteriormost rays of both dorsal and anal fins. Moenkhausia rubra is distinguished from the aforementioned species by the number of branched anal-fin rays 17-20 (vs. 20-25), presence of a dark blotch on the caudal peduncle extending to middle caudal-fin rays, absence of longitudinal black zigzag stripes between longitudinal rows of scales on body, and other details of coloration.


Moenkhausia rubra, espécie nova, é descrita do alto rio Juruena, bacia do rio Tapajós, Mato Grosso, Brasil. A espécie nova diferencia-se de todos os congêneres, exceto M. hemigrammoides e M. nigromarginata, pela presença de pigmentação escura nos raios mais anteriores das nadadeiras dorsal e anal. Moenkhausia rubra distingui-se das espécies acima mencionadas pelo número de raios ramificados na nadadeira anal 17-20 (vs. 20-25), presença de uma mancha escura no pedúnculo caudal se estendendo até os raios medianos da nadadeira caudal, ausência de faixas em zigue-zague longitudinais entre as séries longitudinais de escamas no corpo, além de outros detalhes de coloração.


Subject(s)
Animals , Hydrographic Basins/analysis , Morphogenesis , Rivers , Species Specificity , Fishes/classification
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL